domingo, 4 de julho de 2010

ÔMEGAS




ÔMEGA 3



Desde sua descoberta nos anos 70, o ômega-3 vem gerando milhares de estudos e testes clínicos e tem se mostrado essencial para vida e para uma boa saúde. Os suplementos de óleo de peixe ômega-3 contém EPA e DHA, que são as formas mais potentes do ômega 3.



Pessoas ativas como praticantes de atividades físicas e esportistas estão vendo o consumo de óleo de peixe não apenas uma forma de auxiliar na manutenção de uma ótima saúde, mas também para favorecer a performance. Atletas se interessam basicamente por 4 benefícios principais do óleo de peixe:



• acelera a recuperação dos músculos e articulações



• Mantém a saúde e estrutura de tecidos de conexão



• Ajuda na manutenção dos níveis de testosterona para um ótimo desenvolvimento muscular



• Auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos, o que reduz os riscos de doença do coração



Pessoas normais, como eu, que não são grandes atletas, de todas as idades e estilos de vida o óleo de peixe é importante para os siistemas imunológico, cardiovascular, nervoso e reprodutor.



Estudos demonstram que a suplementação com ômega-3 traz muitos benefícios para saúde. Dentre os mais conhecidos estão:



Saúde do coração: Há muitos anos atrás cientistas descobriram o porquê dos esquimós de uma certa região sofriam pouco de doenças cardíacas mesmo tendo uma dieta rica em gorduras. Isso acontecia porque estes esquimós comiam muito peixes de água gelada, os quais eram ricos em ômega-3. O ômega-3 mantém os triglicerídeos estáveis. Os triglicerídeos em alta são normalmente associados ao aumento de risco de doença cardíaca.



Humor: Pelo menos 4 estudos demonstraram que pessoas com depressão têm menores níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue. Uma pesquisa publicada pelo General Psychiatry reportou os resultados de um estudo no qual pessoas com forte depressão (desordem bipolar) foram tratadas com óleo de peixe ômega-3. Ao grupo controle foi fornecido azeite de oliva. Depois de 4 meses o teste foi encerrado porque o grupo que tomou o óleo de peixe apresentou melhoras notáveis.



Inflamação: Um estudo mostrou que o consumo de ômega 3 está associado à ação anti-inflamatória.



Concentração, memória e performance do cérebro: Uma parte significativa do cérebro, nervos e retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as encontradas no óleo de peixe. As cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3 são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso. Estudos demonstraram que se a dieta não fornecer quantidades suficientes de ômega-3, a função destes órgãos é prejudicada. O Dr Alex Richardson, pesquisador sênior em psicologia da Mansfield College, Oxford University e Madeleine Portwood, colocou da seguinte forma: “Ômega 3 pode melhorar as funções cerebrais pelo nível mais simples, através da melhora do fluxo sanguíneo”.



Os benefícios do omega 3 incluem:



• Atividade antiinflamatória;



• Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);



• Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e



• Redução da pressão arterial.



Redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:



• Diabetes;



• Acidente vascular cerebral (derrame);



• Artrite reumatóide;



• Asma;



• Síndromes inflamatórias intestinais (colites);



• Alguns tipos de câncer;



• Declínio mental.



Aonde encontrar:



Peixes ricos em omega 3



Cavala



Arenque



Sardinha



Salmão



Atum



Bacalhau



• Semente de linhaça



• Castanhas e nozes



• Óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola)



• Vegetais de folhas verdes escuro.



Quanto consumir



Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de omega 3 maiores serão os benefícios.



O que evitar



Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o omega 3.



Alguns peixes são pobres em omega 3, dentre eles a tilápia, que contém quantidades de Omega 6 semelhantes à carne vermelha.



Apesar de os benefícios do ômega 3 serem comprovados cientificamente, seu consumo numa dosagem muito além daquela encontrada nos peixes preocupa os pesquisadores, pois ainda não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Atualmente ele é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas, algo que ainda não foi avaliado pela ciência.





ÔMEGA 6



Ômega 6 são ácidos graxos polinsaturados fundamentais para o bom funcionamento do organismo das pessoas. O Ômega 6, assim como o Ômega 3, faz parte das conhecidas gorduras boas. Não são produzidas pelo organismo e, portanto, devem ser adquiridas através da ingestão de determinados alimentos.



Protegem contra a pressão arterial alta (hipertensão)



Combate ao excesso de colesterol ruim-



Combate ao excesso de glicose



Pesquisadores do Instituto para Doenças Neurológicas Gladstone (Califórnia) observaram que o Ômega 6 pode destruir células cerebrais e provocar o Mal de Alzheimer. A pesquisa realizada com ratos, mostrou que a alimentação rica em Ômega 6, dadas a estes animais, danificou neurônios e prejudicou a memória. As pesquisas continuam para que estes resultados possam ser comprovados em seres humanos.



Aonde encontrar







- Linhaça dourada



- Óleo de Milho



- Óleo de Soja



- Óleo de Girassol



- Leite



- Ovos



- Carne Animal



- Lula



- Peixes de água quente



- Açafrão



- Óleo de Girassol



- Nozes







Ômega 9



São ácidos graxos, ajudam no desenvolvimento humano, assim como os ácidos graxos Ômega 3 e Ômega 6. O nome ômega 9 significa que eles têm uma ligação dupla C=C no nono carbono a partir da extremidade oposta à carboxila.Podemos encontrá-lo nos óleos vegetais.



Os ácidos ômega 9 mais importantes são:



• ácido oléico - com 18 carbonos



• ácido erúcico - com 22 carbonos



• ácido nervônico - com 24 carbonos



O ácido oléico é obtido a partir da hidrólise da gordura animal e de certos óleos vegetais (óleo de oliva, palma, uva, etc) onde, após a separação da glicerina, ele é submetido a uma destilação sob alto vácuo e separados por cristalização fracionada da estearina, através do abaixamento da temperatura. Para se obter uma oleína altamente pura ela deve ser bidestilada e fracionada até se chegar na concentração acima de 95%.
O ácido oléico é muito utilizado como aditivo em base de sabões e sabonetes, para dar lubricidade e emoliência. É muito empregado em cremes e emulsões cosméticas pelas suas propriedades emolientes e para recompor a oleosidade em peles ressecadas e com problemas de escamação. É usado em bronzeadores e produtos solares e pós solares devido a sua capacidade de proteção e regeneração da pele dos danos e queimaduras causados pelos raios solares.



• Benefício
O ácido oléico e um ácido graxo essencial (omega 9), o qual participa do nosso metabolismo, desempenhando um papel fundamental na síntese dos hormônios. O ácido oléico e muito utilizado como aditivo em base de sabões e sabonetes, para dar lubricidade e emoliência. É muito empregado em cremes e emulsões cosméticas pelas suas propriedades emolientes e para recompor a oleosidade em peles ressecadas e com problemas de escamação.
É usado em bronzeadores e produtos solares e pós solares devido a sua capacidade de proteção e regeneração da pele dos danos e queimaduras causados pelos raios solares.

O ácido erúcico forma facilmente diversos compostos orgânicos. Adicionando essa habilidade à sua característica de ser polimerizável, torna-o muito aplicável para o uso como matrizes orgânicas que necessitem ser poliméricas. Isso o faz ser especialmente útil na produção de emulsões para cobrir filmes e papéis fotográficos. Uma complexa mistura de muitos compostos de ácido erúcico é comumente usada em apenas um rolo de filme colorido.Ele é largamente usado para produzir emolientes, em especial em produtos destinados ao cuidado da pele e em outros relacionados com a saúde. Como muitos outros ácidos graxos, é convertido em surfactantes.
O ácido erúcico tem especial valor em tribologia como um lubrificante superior. Quando usado na manufatura de filmes plásticos na forma de erucamida, ele migra para a superfície e então resiste a perfuração de sua película a sua vizinhança. Sendo um hidrocarboneto de alto valor calorífico, tem ponto de ignição muito baixo, alta taxa de cetano, e boas qualidades de lubrificação, e pode ser um valioso componente para a produção de biodiesel.
O óleo da semente da colza é rico em ácido erúcico.Ele é produzido naturalmente (junto com outros ácidos graxos) em uma grande variedade de plantas, mas especialmente em membros da família das brassicaa. Ele é mais abundante nas variedades de colza entre as brassicas, couve-de-folhas e mostarda sendo algumas das igualmente maiores produtoras, seguidas pela couve-de-bruxelas e brócolis. Para propósitos industriais, uma colza de alto ácido erúcico (HEAR do inglês High-Erucic Acid Rapeseed) tem sido desenvolvido. Estes cultiváveis podem render 40% a 60% do total de óleo recuperado como ácido erúcico.
Ácido erúcico é "quebrado" no corpo humano por enzimas (acila de cadeia longa coenzima A (CoA) deidrogenase) produzida no fígado, a qual o rompe em ácidos graxos de cadeia mais curta, os quais são, por sua vez, quebrados ainda mais. Para mais informações sobre isto, veja metabolismo de lipídios. Baseado em estudos animais em porcos adultos e leitões, pode ser razoável presumir que, em crianças que não tenham ainda saído da amamentação, estas enzimas específicas estão ainda em pequena disponibilidade (como o leite materno é a fonte normal de alimento durante este período), embora não totalmente ausente. Por causa disto, a bebês não devem ser dados alimentos de alto teor de ácido erúcico.
Na saude onstitui junto ao ácido oléico, um óleo que ajuda no combate a Adrenoleucodistrofia (ALD).

O ácido nervônico é o ácido graxo monoinsaturado ômega 9 com 24 carbonos